conexöes cipotaneanas

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Voltando com o nosso programa UAI POESIA coletada em Cipotânea MG

UAI – união, amor, inteligência
Arcaísmo e contemporaneismo (entendeu?)

Sonetos do Primeiro Amor

Há certas coisas no mundo
Que muito nos sensibilizam
Ou porque nos ferem profundo
Ou então porque tranqüilizam

De tudo aquilo que vemos
Alguma coisa há de ficar
Prá que depois relembremos
Tendo assim o que contar

Quem não se lembra do lago
Ou de um campo de pelada
Que sempre trazia com afago
Na manhã de sua jornada

Assim também nos lembramos
De nosso primeiro amor
Que bem distante deixamos
Trazendo apenas calor.

 Contada pelos meus avós. 
Ass. Brasilina Francisca Reis Nogueira Cunha da Trindade

O programa UAI, união, amor, inteligência. Programa poesia!!!

“A felicidade caminha de mãos dadas para quem pratica o bem.”

Apresentamos aqui na nossa página cultural alguns poemas que eu chamaria de sabedoria popular dos românticos e dos cristãos. A minha mãe disse que sua mãe cantava os hinos com o abecedário o ABC do Amor. Aí vai parte alguns que apresentamos como UAI, união, amor, inteligência.
Veja a cantiga:


O ABC para o dia dos Namorados

A – Aqui mando este ABC.
Para matar as saudades...
Não consigo lhe esquecer,
As nossas felicidades.

B – Bem Sabes minha prenda querida
Que te amo de verdade
Se souberes que senti
Podes dizer: foi somente de saudade.

C – Contigo eu vivo no sentido
Toda noite e todo o dia
Quando não posso te ver
Também não posso ter alegria.

D – Desde que você me deixou
Fiquei em prantos e suspiros
Meus olhos vivem chorando
Por viver neste retiro.

E – Eu fico só imaginando
Como poderei passar
Sem te ver a tanto tempo
Neste tristonho lugar.

F – Fechou-se meu coração
Meus olhos vivem chorando
Lágrimas minha não acaba
Sozinha aqui pensando.

G - Grandes desgostos eu tenho
Grandes penas me acompanham
Grandes tormentos eu padeço
Nesta terrível montanha.

H – Hei de sempre mostrar
O que sinto em minha vida
Eu só sinto de não ver
Você minha prenda querida.

I – Inda de mim não se afastou
Aquela tão grande agonia
Que tive por despedida
Naquele tão vazio dia.

J – Já passei tantas tormentas
Que mal digo a minha sorte
Quando você me deixou
Eu senti a dor da morte.

K – Kada vez me recordo
Daquela tarde ditosa
Que tive por despedida
Mesmo assim fico muito prazerosa.

L – Lágrimas eu hei de chorar
Enquanto tiver na lembrança
Como não posso te ver
O choro é minha esperança.

M – Meu peito padece dor
Minha alma sofre agonia
 Meus olhos por ti amor
Sem ter consolo nenhum dia.

N – Não gosto de relembrar
O meu grande sofrimento
Que tive por despedida
Naquele tão eterno momento.

O – Oh mundo falso e enganoso!
Sempre me traz perseguida
Eu só sinto de não ver o teimoso
A minha macula tão querida.

P – Prometo-te toda firmeza
Embora estejam todos ausentes
Lembro sempre de você
Como se estivesse presente.

Q – Quem me dera adivinhar
Se meu bem gosta de mim
Trago no pensamento do voar
Lembranças que não tem fim.

R – Resta-me lamentar
O meu tempo perdido
Longe de quem eu amo
Meu coração vive enfurecido.

S – Senhor eu vou lhe pedir
Por amizade graciosa, um favor
Embora estejam ausentes
Não me negues o teu amor.

T – Tenho lhe dito meu bem
Que todos os meus pensamentos
Como não posso te ver aquém
Vivo contando os momentos.

U – União minha contigo
Não queria que acabasse
Tenho fé em resistir
Até que um dia desses chegasse.

V – Vai meu amor se acabando
As letras deste ABC
Eu não quero que se acabe
Este nosso bem-querer.

X – Xodó dia chora noite clara
Sem haver consolação
Por te viver ausente fala
A quem dei meu coração.

Z – Z é a letra final
Que termina a poesia
Longe de quem eu amo
Não posso ter alegria.

~ Til por se tão pequenino
Foi ficando para o fim
Adeus meu amor querido
A minha vida é mesmo assim.

Brasilina Francisca Reis Nogueira Cunha Trindade



terça-feira, 5 de outubro de 2010

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